Certa vez conheci um homem que tinha um semblante meio
triste e durante a nossa conversa, ele me dizia que tinha certeza de que Deus
não poderia perdoá-lo pelas coisas que fez na vida… Mas nos dias seguintes, vi
que vi um senhor mais idoso estava falando de Jesus para ele e mostrando o
caminho da salvação. Para a minha surpresa, um ano mais tarde, vi que aquele
homem que antes vivia se lamentando, havia não somente aceitado Jesus como seu
salvador, mas também estava lendo a Bíblia com muita vontade!
Três anos depois, tive a oportunidade de encontrá-lo
novamente, porém, ao conversar com ele, percebi que o seu entusiasmo fora
substituído por murmuração. Ele me disse: “Não consigo entender como Deus pode
deixar pessoas más prosperarem, enquanto tantos de seus filhos, inclusive eu,
estão lutando para equilibrar o orçamento. Deus é injusto!”
A murmuração daquele homem havia corroído a alegria de sua
fé. Como tantos de nós, ele se esqueceu o quanto ele havia necessitado da graça
de Cristo e o que Deus fez em sua vida. A gratidão que sentiu ao receber o
Senhor estava, agora, perdida… Esta atitude nos faz lembrar dos trabalhadores
da vinha na parábola de Jesus (leia Mateus 20:1-16). Seu foco mudou para o que
estava acontecendo e para as outras pessoas (v. 10-12).
Embora Deus não deva nada para nós, Ele nos dá gratuitamente
a salvação que Ele prometeu quando aceitamos a Cristo. Então, Ele estende sua
generosidade enviando o seu Espírito para nos ajudar nesta vida enquanto nos
preparamos para a felicidade eterna que teremos com Ele. A aparente injustiça
da vida exige que mantenhamos nossos olhos Nele e em Sua Palavra – não nas
outras pessoas.
“Tudo que você precisa saber para contentar-se é isso: Deus
é sempre bom!”
Fonte: Antônio Júnior
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