Houve um tempo em que os crentes oravam. Nesse tempo Deus
abria as portas das prisões e os Ministros de Deus eram soltos
sobrenaturalmente.
Houve um tempo em que os compositores produziam canções
ajoelhadas, enquanto tinham visões do Céu. Nesse tempo apareceram hinos como
RUDE CRUZ, CASTELO FORTE, QUÃO BONDOSO AMIGO, QUE SEGURANÇA - SOU DE JESUS e
outros.
Houve um tempo em que os pregadores liam muito a Bíblia e se
preparavam diante de Deus para ministrarem a santa Palavra. Nesse tempo
surgiram Moody, Spurgeon e Finney, para só mencionar 3.
Houve um tempo em que o povo de Deus jejuava. Nesse tempo
Hamã era enforcado e Mardoqueu exaltado.
Houve um tempo em que os evangelistas criam nos dons do
Espírito e os recebiam. Nesse tempo Samaria inteira se alegrava e vinha aos pés
do Salvador.
Houve um tempo em que a Igreja se reunia diariamente no
templo e nas casas. Nesse tempo o Povo de Deus crescia cada vez mais e as
decisões se contavam aos milhares.
Houve um tempo em que mentir era pecado. Nesse tempo Ananias
e Safira morreram instantaneamente.
Houve um tempo em que os púlpitos eram usados com temor e
tremor. Nesse tempo os ouvintes de Jonathan Edwards eram grandemente impactados
pela visão inquietante dos pecadores nas mãos de um Deus irado.
Houve um tempo em que os profetas não temiam as ameaças do
Poder Público, por não estarem com ele mancomunados. Nesse tempo os leões
perderam a força e não puderam destruir o profeta..
Houve um tempo em que a reverência no culto era plena e
abundante. Nesse tempo a glória do Senhor se manifestava e os ministrantes nem
sequer podiam manter-se de pé.
Houve um tempo em que não havia estrelas piscando no firmamento
do culto sagrado. Nesse tempo somente brilhava o Sol da Justiça.
Houve um tempo em que não havia jogo de luzes nos cultos de
celebração da Igreja. Nesse tempo a Igreja não tinha prazer pela escuridão.
Houve um tempo em que a fé era aliada incondicional da
coragem. Nesse tempo um jovem podia derrotar o maior dos gigantes do lado
inimigo.
Houve um tempo em que os ministros gozavam de total
credibilidade perante a Congregação. Nesse tempo o povo ia à Casa de Deus e
depositava muito dinheiro aos pés dos apóstolos.
Houve um tempo em que os ouvidos dos santos estavam abertos
à voz de Deus. Nesse tempo o Espírito podia falar à Congregação e apontar os
ministros por Ele escolhidos.
Houve um tempo em que os apóstolos não tinham ouro, nem
prata; Nesse tempo eles podiam dizer ao paralítico: Em nome de Jesus,
levanta-te e anda.
Houve um tempo em que ser fiel era a maior glória de um
Obreiro. Nesse tempo Paulo podia dizer: “Sede meus imitadores, como eu sou de
Cristo”.
Houve um tempo em que não havia politicagem, nem barganha,
nem escamoteação nos encontros ministeriais. Nesse tempo os líderes podiam
declarar: “Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós”.
Houve um tempo em que os ministros não recebiam favores da
casa real nem abocanhavam as verbas oficiais que amordaçam. Nesse tempo eles
viviam e atuavam como “despenseiros dos mistérios de Deus”.
Houve um tempo em que recordar o passado não era tido por
saudosismo nostálgico. Nesse tempo ecoava a voz da Escritura: Lembrai-vos dos
dias antigos.
Houve um tempo – que poderá voltar, se nos envergonharmos do
nosso tempo e pedirmos de volta o tempo melhor, que certamente não demorará a
emergir.
Nesse tempo estaremos com certeza preparados para a volta
triunfante do maravilhoso e único Salvador
Pb. Joel Carlson
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